Lucílio Manjate procura ‘O alfaiate de Lisboa’ em residência literária em Portugal

O escritor e ensaísta Lucílio Manjate é um dos quatro seleccionados para participar no primeiro Programa de apoio a Residências Literárias do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), na cidade de Lisboa, em Portugal.

Numa lista constituída por 35 candidaturas validadas, o projecto do autor de ‘Rabhia’ ou ‘A triste história de Barcolino’, intitulado ‘O alfaiate de Lisboa’, foi seleccionado com base na originalidade e interesse cultural do projecto em termos de ligação que perspectiva entre os espaços sócio-culturais de Moçambique e Portugal.

O projecto pretende recolher e cruzar informação sobre a alfaiataria lisboeta da década de 1970 e usá-la na construção de duas personagens de ficção narrativa a inserir na obra ‘As Canções de Arbelo’ e ‘Aimunda’.

Para o escritor e ensaísta, o programa de residências do IILP será importante porque “para além do contacto com o universo da alfaiataria lisboeta, vai permitir outro tipo de contactos, com escritores e entidades ligadas à promoção da língua, cultura e literatura na CPLP. Essa troca de experiências será, seguramente, enriquecedora para o meu projecto e para a minha carreira”.

Com a iniciativa, o IILP pretende contribuir para a circulação de escritores dos países e regiões de língua portuguesa, e, assim, contribuir para aproximar a criação literária em língua portuguesa aos diversos contextos socioculturais da CPLP e contribuir ainda para um maior conhecimento das literaturas nacionais nos diferentes países.

Além de Lucílio Manjate, foram seleccionados outros três beneficiários, nomeadamente: lldo José Rocha (de Cabo Verde, vai participar numa residência literária em Portugal); Angélica Macedo Lozano Lima (do Brasil, vai participar em Portugal); e Rita de Eça Cabral Canas Mendes (de Portugal, vai participar numa residência em Moçambique).

A residência de criação Literária tem a duração de um mês. O IILP confere aos escritores seleccionados a atribuição de uma bolsa no valor de mil euros, cerca de 65 mil meticais, para suporte da estadia no país onde desenvolverá a residência, acrescidos a 200 euros, cerca de 13 mil meticais, quando cumprido o plano a que se refere, bem como um apoio à viagem de ida e volta.

O Instituto Internacional da Língua Portuguesa é uma Instituição da CPLP que goza de personalidade jurídica e com autonomia científica, administrativa e patrimonial. Em 2002, na VI Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da CPLP, realizada em São Tomé e Príncipe, foram traçadas orientações para o início das actividades de gestão da língua portuguesa. Com sede na Praia, Ilha de Santiago, Cabo Verde, representa de forma paritária as nove nações da CPLP. O Instituto é um instrumento para a gestão comum da língua portuguesa. O IILP promove um contacto mais estreito entre os países e suas equipas técnicas, permitindo a execução de uma política linguística. O IILP planifica a sua acção conforme orientações gerais do Conselho de Ministros da CPLP e do Conselho Científico, bem como de documentos vários, dos quais se destacam: os Planos de Acção sobre a Língua Portuguesa e Planos Estratégicos Sectoriais.

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