Entre os dias 10 e 11 de Fevereiro, Paris tornou-se capital mundial da inteligência artificial (IA) por ocasião da AI Action Summit. Este evento reuniu chefes de Estado e de Governo, organizações internacionais e empresas de todas as dimensões, representantes da academia, investigadores, organizações não-governamentais, artistas e outros membros da sociedade civil de todo o mundo.

A Cimeira de Acção sobre Inteligência Artificial (IA) na França terminou com um consenso dos países participantes para uma tecnologia de IA que seja mais “aberta” e “ética”.

De acordo com a AFP, a declaração contou com 61 signatários – como França, Alemanha, China e Índia - e prevê a intenção de garantir que a “IA é aberta, inclusiva, transparente, ética, segura e fiável, levando em conta os enquadramentos internacionais”. Todavia, que a declaração não contou com as assinaturas do Reino Unido, dos EUA e também de outros grandes ‘players’ da indústria.

Moçambique esteve representado pelo recém-criado Ministério de Comunicações e Transformação Digital, demonstrando seu compromisso em se integrar nas discussões e iniciativas relacionadas ao avanço da inteligência artificial.

Este evento promoveu um diálogo sobre as oportunidades e desafios que a tecnologia oferece, abordando questões como a ética na IA, a inclusão digital e o impacto da inteligência artificial no desenvolvimento sustentável. Foi uma oportunidade única para Moçambique conectar-se com líderes globais e compartilhar experiências, além de contribuir para a formulação de políticas que promovam o uso responsável e inovador da IA.

“Com a crescente importância da tecnologia na sociedade contemporânea, a participação de Moçambique neste evento reforça a posição do país no cenário internacional como um actor comprometido com o progresso e a colaboração em questões cruciais para o futuro.”

Frise que a inteligência artificial, que se desenvolve cada vez mais rapidamente, está a transformar completamente as sociedades e economias. Esta tecnologia inovadora está a abrir oportunidades sem precedentes que poderão revolucionar sectores-chave, incluindo a saúde, a educação e o trabalho. A sua rápida implantação também cria grandes desafios em termos de fiabilidade da informação, protecção dos direitos básicos e acessibilidade.