O poeta moçambicano Álvaro Taruma não conseguiu conquistar o Pré(ê)mio Oceanos 2024, mas a sua participação na disputa, com o livro “Criação do Fogo”, colocou Moçambique em destaque na edição deste ano do prestigiado prémio literário.

No anúncio feito nesta quinta-feira (5), na Sala Itaú Cultural, em São Paulo, a vitória foi do livro “Caminhando com os Mortos” da brasileira Micheliny Verunschk, na categoria de prosa e na de poesia, o prémio foi atribuído a “Uma colheita de silêncios”, do português Nuno Júdice.

O valor da premiação é de R$ 300mil (cerca de três milhões de meticais), dividido entre os dois vencedores.

O Pré(ê)mio Oceanos 2024 contou com 2.619 inscritos de 20 países, sendo esse total divido em 1.204 obras de poesia, 836 romances, 389 contos, 156 crónicas e 34 dramaturgias.

Concorreriam na final da categoria prosa, o livro de contos “Certas raízes”, da portuguesa Hélia Correia; “Os infortúnios de um governador nos trópicos”, do cabo-verdiano Germano Almeida; e as obras “Outono de carne estranha”, do brasileiro Airton Souza, e “Meu irmão, eu mesmo”, do brasileiro João Silvério Trevisan.

Em poesia, as obras finalistas foram “Criação do fogo”, do (nosso) Álvaro Taruma; “Limalha”, do brasileiro Rodrigo Lobo Damasceno; “Perder o pio a emendar a morte”, do cabo-verdiano José Luiz Tavares; e “Uma volta pela lagoa”, da brasileira Juliana Krapp.

O Pré(ê)mio Oceanos é organizado anualmente, no Brasil, e distingue obras escritas em língua portuguesa, publicadas em qualquer país do mundo. Este prémio é considerado um dos prémios literários mais importantes entre os países de Língua portuguesa.

Álvaro Taruma nasceu em 1988, em Maputo. Iniciou a sua escrita em 2014, publicando textos em jornais e revistas de Moçambique.

Taruma é reconhecido como um dos melhores poetas da nova geração. Ganhou destaque a nível nacional ao vencer o Prémio BCI de Literatura com o seu livro “Matéria para um grito”. Lançou ao longo da sua carreira obras como “Para uma cartografia da Noite” (2016); “Matéria para um Grito” (2018); “Animais do Ocaso” (2021); e “Recolher Obrigatório do Coração” (2022).

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Raquieta Raso

Raquieta Raso, tenho 22 anos de idade, estudante de Jornalismo, 4.º ano na Escola de Comunicacao e Artes da Universidade Eduardo Mondlane. Sou apaixonada pelo audiovisual, e tenho excelentes habilidades como operadora de câmara e editora de vídeos. Actualmente, sou Jornalista estagiária na Entre Aspas e escrevo nas categorias de Cultura & Artes e Lifestyle & Bem-estar.

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