De acordo com o último relatório da avaliação do Índice Global de Segurança Cibernética da Organização Mundial das Telecomunicações (ITU), o país registou uma subida em 41.86 pontos com as acções desenvolvidas com o objectivo de garantir a protecção na internet.
Moçambique sai dos 24.19 pontos para 66.05 pontos, um aumento que corresponde a 41.86 pontos. Esse marco significativo alcançado é atribuído especialmente ao crescimento nos pilares organizacionais e de cooperação.
A avaliação feita pelo Índice Global de Segurança Cibernética (GCI) orientou‐se em cinco pilares que compreendem: Medidas Legais, Técnicas, Organizacionias, Desenvolvimento de Capacidade e Cooperação.
O relatório da ITU, edição 2024, sugere ainda assim, maior investimento na capacitação, em que se registou apenas 7.93 pontos, apesar de significar uma subida em cerca de 4.01 pontos comparativamente ao ano transato.
Por outro lado, Lourino chemane, Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC) vincou a importância do trabalho mútuo entre os bancos, empresas de telecomunicações e operadores digitais na educação e sensibilização da sociedade como parte do desenvolvimento da capacidade nacional de segurança cibernética.
Essas acções são dependentes de intervenções de vários sectores como economia, educação, ensino superior, pesquisa, indústria e a sociedade no geral. Consolidado, as vantagens da nova Política e Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação que possibilitará a revisão dos currículos e introdução de novos cursos ou diciplinas ligadas a segurança ccibernética no ensino superior, bem como o estabelecimento de laboratórios de pesquisas nesta área.
O relatório do presente ano substanciou‐se nos dados de 2023 e 2024, tendo sido avaliado 194 países que responderam a 83 questoes associados a 20 indicadores. De referir que, de acordo com o INTIC, no presnete ano, no mês de Abril, Moçambique realizou a primeira edição do exercício internacional de Cibersegurança, dedicado ao sector da energia entre Moçambique, Portugal e Cabo Verde num evento que tinha como objectivo testar capacidades de reposta a incidentes cibernéticos e fortalecer a cooperação internacional entre as diferentes entidades responsáveis pela cibersegurança.
Refira-se que a GCI é uma referência credível da ITU responsável por medir o compromisso dos países com a segurança cibernética a nível global, objectivando o aumento da consciencialização sobre a sua importância e as diferentes dimensões.
Fátima Chaúque
Fátima Belina Chaúque, tem 21 anos de idade, e reside na Matola. Está actualmente cursando jornalismo na Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). Tem uma paixão por todas as áreas do jornalismo. Encontra-se em estágio na Entre Aspas, onde desenvolvo conteúdo voltado à Tecnologia e Inovação.