É conhecido o Top 10 que vai disputar na próxima terça-feira (16) acesso para a grande final. Trata-se de um evento que marca a semi-final do Concurso de Barman, a ter lugar no Tree House, em Maputo.
Os 10 semi-finalistas saíram de uma lista de 20 profissionais de bar e restaurante, que estiveram em disputa na quarta-feira (10), numa maratona de cinco grupos, que, durante seis minutos para cada um, tiveram de preparar dois cocktails.
Os concorrentes foram avaliados por um júri de profissionais com elevado mérito no sector, nomeadamente, Mealyn Joyce (embaixadora da Diageo) Francisco Mondlane (INATUR), Ana Halaze (Socimpex) e Carlos Matecuane (vencedor da edição passada), com base em critérios como apresentação, aroma, sabor, equilíbrio, técnica e criatividade.
Depois de quatro sessões, entre emoção e adrenalina, foram seleccionados os seguintes concorrentes: Alcides Cumba, Real Pondja, Paula Ribeiro, Jairo António, Jonh Nandza, Euclides, Rafique, Armando, Justino Luís e Artur Sérgio.
Carlos Matecuane, em representação do júri, avançou que foi uma competição renhida, onde, para a selecção, o júri tinha que degustar do cocktail e, assim, conseguiram apurar os que estiveram em melhores condições.
Para a próxima fase, exortamos que estejam mais leves, porque esta é a essência do trabalho de bar, tu divertes a trabalhar”, recomendou Matecane, acrescentando que devem, ainda, pensar fora da caixa.
Para Matecane, o nervosismo concorreu para que os outros participantes não conseguissem passar para a outra fase, porque “quando se trata de bar tem que haver auto-confiança, acima de tudo, e ter a capacidade de gerir qualquer situação.
Já Paula Ribeiro, uma das apuradas, por sinal a única mulher entre os 10, diz que a concentração e conhecimento dos produtos, para além da eficácia foram determinantes para que fosse uma das seleccionadas. “Sinto-me orgulhosa e lisonjeada por ser a única menina, porque não é fácil estar perto de grandes ‘tubarões’, então, estou muito emocionada”, partilha.
Alcides Cumba, outro apurado, diz que não foi um exercício fácil, pois o nervosismo tentou atrapalhar. “Parece que não, mas passar para outra fase é uma responsabilidade, tenho que trabalhar mais e fazer algo diferente”. Ainda que tenha passado para a semi-final, Alcides concorda que teve alguns erros – um deles foi na guarnição, tendo usado o mesmo ingrediente para os dois cocktails.
Entre os que ficaram está Rebeca Duvane, quem acredita que foi traída pelo nervosismo, sustentando que se tenha atrapalhado durante o processo e “para além de se concentrar na actividade, foquei-me no tempo, mas tenho a certeza que dei o meu melhor.”
De realçar que a grande final está marcada para o dia 26 de Abril, no Hotel Polana, onde estarão a disputar os melhores cinco concorrentes que vencerem nesta terça-feira.
