Colectânea da Bloco 4, ‘Crónicas eleitorais e Direitos humanos’, sai em Agosto

Depois de cerca de três meses de recepção de crónicas, a Bloco 4 Foundation já fez a selecção dos textos que vão compor a antologia ‘Crónicas Eleitorais e Direitos Humanos’ e já há data marcada para o lançamento da obra.

O lançamento da obra está previsto para o mês de Agosto, durante o Fórum Anual Juventudes, Direitos Humanos e Participação Política.

Trata-se de um evento que pretende reflectir sobre as preocupações urgentes da juventude e como as artes e performances criativas em ateliers periféricos e urbanos tem sido um ecossistema para construir utopias resultantes das necessidades locais e que discursos e práticas de representação elas usam, para além de envolver, criticamente, com a fotográfica e cartoons, como ponto de entrada de denúncias de violação de direitos humanos ou ineficiência do Estado na provisão dos de serviços elementares.

A colectânea contará com os textos ‘O Porco não escolhido’, de Assane Cassimo; ‘Dança democrática em Moçambique: uma sinfonia de esperança e ‘Voos eleitorais e a paisagem humana em Moçambique’, de Cantifula Castro; ‘Acorde, pois o mundo te espera’, de Daniel Sigaúque: ‘O delegado e a Lei’ e ‘Tempo da Política’, de Guilherme Mussane; ‘Eleições e Direitos Humanos em Moçambique’, de José Mulodiua; ‘A Vitória do Candidato’ e ‘Um Deus árbitro na CNE’, de Luís Massango e ‘Outubro, o mês das algemas na arte moçambicana’, de Melo Munguambe.

Estes textos não deixam de ser a expensão de protestos sociais, em que as vozes da juventude ecoam, contra, por exemplo, a não transparência dos órgãos de gestão eleitoral e tribunais tomados como “ladrões de votos” por causa de questões como ilícitos ou irregularidades eleitorais, a violência eleitoral entre partidos políticos em tempos de campanha, a militarização do tempo eleitoral por parte dos agentes e representantes do Estado, sob a égide das ordens superiores, o enchimento de urnas, boletins de votos pré-voltados, o impedimento de observadores eleitorais e dos órgãos de comunicação social nas assembleias de votos, detenções arbitrárias, entre outros aspectos.

Aqui, os Direitos Humanos têm tomado um lugar central no debate sobre o aprofundamento da captura do Estado, quando vontades particulares e ou colectivas de determinados grupos vão sendo restringidas.

Recorde-se que Moçambique realizou a 11 de Outubro de 2023 as suas VI eleições autárquicas, com intuito de eleger os cabeças de listas dos partidos políticos, que irão governar cada um dos 65 municípios, no período compreendido entre 2024-2028.

A eleição dos novos governos municipais, que obedeceu o sistema de listas, em termos percentuais, mostra que menos de 50% tem o quesito de inclusão da juventude onde os poderes político e económico se concentram nos idosos.

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