Entre os sinais de alerta que podem indicar cancro colorretal, há um que pode estar a ser ignorado por muitas pessoas. Trata-se de apresentar as fezes finas, como se fossem um lápis.
“Fezes são muito mais finas, ou com espessura e tamanho de um lápis, é uma descrição que alguns pacientes com cancro colorretal têm”, revela o médico Michael Cecchini ao agregador de blogues HuffPost.
“Isto tende a acontecer quando os tumores estão presentes no final do cólon ou se revestirem todo o cólon, o que faz com que as fezes sejam mais finas”, continua. Quando é algo persistente é um sintoma que deve preocupar.
Entretanto, o especialista avança que não é um dos sintomas mais comuns da doença. Os sinais mais comuns são sangue nas fezes e dor abdominal.
O cancro colorretal é o quarto mais comumente diagnosticado nos Estados Unidos. A incidência aumenta acentuadamente dos 40 a 50 anos de idade. Em 2023, foram diagnosticados cerca de 106.970 novos casos de cancro de colo e 46.050 novos casos de cancro retal. O número de mortes por cancro colorretal tem diminuído constantemente nas últimas décadas e acredita-se que seja o resultado da melhora no rastreamento e diagnóstico nos estágios iniciais da doença.
Em geral, mais da metade dos casos ocorre no recto e sigmoide, e 95% são adenocarcinomas. O cancro colorretal é um pouco mais comum em homens do que em mulheres. Cancros síncronos (mais de um) ocorrem em cerca de 5% dos pacientes.
O cancro colorretal é extremamente comum. Os sintomas incluem sangue nas fezes e mudança dos hábitos intestinais. O diagnóstico é por colonoscopia. O tratamento consiste em ressecção cirúrgica e quimioterapia para envolvimento nodal. Medidas comportamentais e, possivelmente, aspirina em baixas doses podem diminuir o risco.
Pacientes em populações com alta incidência de cancro colorretal ingerem dietas pobres em fibras que são ricas em proteína animal, gordura e carboidratos refinados. Os carcinógenos podem ser ingeridos na dieta, mas é mais provável que sejam produzidos por ação bacteriana sobre substâncias da dieta ou secreções biliares ou intestinais. O mecanismo exacto ainda é desconhecido.