Os utentes da Universidade Politécnica, da Clínica MS, do Programa Mundial de Alimentação e todos outros escritórios arredores, para além dos que têm bom-gosto e aventuram-se em sabores diferentes, já tem um destino perfeito para o seu paladar. Chama-se Saber a mar, um restaurante apresentado esta sexta-feira (12), em Maputo.
Quem comanda os destinos da cozinha é Chef Gilda, uma cozinheira de mãos-de-fada, que usa o melhor ingrediente do mundo: o amor. Mais nada. O resto é por conta da inspiração.
Para a comandante das panelas, numa entrevista exclusiva com a Entre Aspas, a ideia principal é aplicar toda a criatividade e “todo o nosso amor com a comida e as bebidas”, admite. “Temos tantos restaurantes a nível da cidade, mas cada casa é uma casa, e esta tem a particularidade de cozinhar bem, tendo muito ou pouco, mas saber aplicar amor”, refere.
No Saber a mar, podemos encontrar uma comida que nos devolve à infância, ao sabor da mamã, pelo toque caseiro que apresenta.
“O ideal não é comer para matar ou restaurar a fome, mas é comer para ganhar o valor nutricional de cada ingrediente que a gente usa para confeccionar a comida e a bebida, aliando a higiene e o bom-gosto.”
Cozinhar é uma arte. Disso Gilda não tem duvida. Ela considera-se uma artista que cria os seus pratos com alma, através da inspiração do momento, e, sublinha, com que tiver na cozinha é possível criar um bom prato.
Quem vier a Saber a mar vai encontrar um oceano de sabores, porque a Chef Gilda e a sua equipa apresentam-no um menu vasto, desde petiscos ou entradas à pratos principais até sobre-mesas, conciliando com bebidas feita a base de frutos locais.
Aliás, logo à entrada, uma máquina de produção de bebida recebe aos afeiçoados por cocktails, onde é possível triturar a cana-de-açúcar, a tintsiva, malambe, entre outros frutos silvestres.
“Se vieres aqui durante sete dias... a cada dia é uma experiência, é um prato, é um sabor diferente”, confirma a Chef, quem opta pela diversidade.
Aos domingos, Chef Gilda pensa em criar um espaço para família, e pensa em abrir uma bancada para ensinar as crianças a usar os talheres e a aprenderem a cortar, por exemplo, o tomate, a batata e até ensinar as crianças a servir para os seus pais.
Nesta fase inicial, a cozinha tem seis funcionários, com compromisso de alargar o número ao longo do tempo, em função da demanda deste espaço e de outros ainda por conquistar.
Gilda Langa começou a cozinhar há muitos anos, mas fazia de forma ‘cega’. Até que os mais achegados a despertaram sobre o seu dom. Foi daí que se refugiou em uma escola, depois, ganhou um estágio no Hotel Polana, onde se tornou efectiva. Tem passagem por vários restaurantes na cidade de Maputo e noutros cantos do país. Neste momento, dedica-se à consultoria, sendo responsável por aberura de vários restaurantes.