O Declamatório abre-se para mais uma conversa sobre declamação de poesia e um pouco mais. O evento marcado para esta quinta-feira (9), às 17h30, terá lugar no Instituto Politécnico de Tecnologia e Empreendedorismo (IPET), em Maputo.
Desta vez, Eliane Butelane, campeã do Moz Slam (2024), que esteve, este ano, na França, onde levou Moçambique, pela primeira vez, à final do Campeonato Mundial de Poesia Falada, e Odjoh Molotov II, um declamador de alma cheia, com passagem por diferentes palcos, incluindo os do slam, que trouxe, mais uma vez, a público, em 2025, a sua performance “Amor e Outras Drogas”, darão corpo, alma e vida a uma conversa, que, de acordo com a coordenação do projecto, que insta a participação de todos, espera-se interessante, envolvente, proactiva e oportuna.
É obrigatório um declamador escrever e ou declamar os próprios textos? E o que falta, afinal, para trazermos os troféus dos campeonatos mundiais de poesia falada para Moçambique? – são as questões de partida, para uma sessão rica, dinâmica e interactiva, a ser moderada, como de outra vez, por Obedes Lobadias, também declamador.
Durante a conversa, o público, ou os declamadores e outros artistas presentes, terá a chance de participar do “dois por três“, um momento integrado ao programa, para quem, de repente, quiser mostrar o seu talento.
Sob coordenação das declamadoras Ivânia Paquete e Romana das Dores, realização da Malta Que Acontece, em parceria com o IPET, O Declamatório, é um espaço interactivo/evento intensivo, quer dizer, uma plataforma de partilha de conhecimentos, experiências e oportunidades, na arte de declamação de poesia e relacionadas, com vista o aperfeiçoamento de habilidades e desenvolvimento individual e colectivo da área. Recorde-se que, na última sessão,
Felícia de Deus, declamadora moçambicana, oriunda de Boane, duas vezes vice-campeã do Slam Transversal (batalha de poesia falada na televisão), e Custódio Comé, especialista em marca, marketing e comunicação, fizeram o primeiro lance daquela que foi a sessão inaugural para 2025, um debate aceso em que se discutiu, entre mais assuntos pontuais, sobre como os declamadores podem tornar-se em marcas autênticas e sólidas.
