A Fundação Fernando Leite Couto inaugura esta quarta-feira (8), às 18h00, a exposição de pintura intitulada “Onde sonhamos enquanto os leões rugem”, de Derek Littleton, com a curadoria de Yolanda Couto.

Derek Littleton dedica a sua vida à conservação ambiental e social, protegendo elefantes, restaurando ecossistemas e empoderando comunidades. Esse caminho ele iniciou nos parques nacionais do Zimbábue até que chegou a Moçambique onde há 25 anos se baseou na zona norte, concretamente na Reserva Especial do Nissa.

Nesta exposição mostra-se o artista profundo que é Derek Littleton. Em “Onde sonhamos enquanto os leões rugem” ele coloca uma paleta de cores, onde predominam o verde, o azul, o cinza, castanho e amarelo, partindo de um ambiente de natureza intacta, onde tudo segue um curso normal ou ideal, com todos os seres em coabitação, intimamente ligados, desconhece-se o conflito, antes a harmonia de se ser e se pertencer.

São telas na sua maioria pintadas em acrílico e pastel sobre madeira, mas traduzindo o universo inesgotável das “coisas” e dos elementos da natureza, em diálogo com o espírito observador e sensível do artista. As obras de Derek fantasiam a humanidade onde o homem ao invés de lutar para alterar a ordem das coisas ele se envolve, adapta-se e complementa-se a outros seres.

A acompanhar esta mostra estará um dos mais representativos projectos do ambientalista, o elefante Papa Manhure, o símbolo da resiliência das comunidades da Reserva Especial do Niassa.

Derek Littleton, de nacionalidade zimbabueana vive e trabalha em Moçambique há 25 anos. Proprietário da Luwire e presidente da Fundação Lugenda, dedicou maior parte da sua vida à conservação ambiental e social, protegendo elefantes, restaurando ecossistemas e empoderando comunidades no norte de Moçambique.

Ele foi sempre activo em operações de combate à caça ilegal, o que o ajudou a proteger as florestas e áreas adjacentes. Esta experiência influenciou profundamente a sua abordagem e determinação na proteção dos elefantes do Niassa.

As obras que serão expostas na galeria da Fundação Fernando Leite Couto resultam do que criou depois de quase quarenta anos afastado da pintura e da escultura, tendo voltado a pintar durante a pandemia.

Seja na mata ou na tela, a visão de Derek é a mesma: “celebrar a vida em toda a sua fragilidade e maravilha, e convidar outros a compartilhar essa jornada”. Sua maior obra-prima em andamento continua o próprio Niassa – uma tela viva de milhões de acres onde elefantes ainda vagueiam, comunidades se erguem e a lua brilha sobre os céus ancestrais”.

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