O uso diário dos antitraspirantes tem sido uma necessidade fundamental de muitas pessoas que procuram neste produto de higiene uma forma de poder estar bem apresentável e com um bom aroma, evitando o mau cheiro que se libera das axilas.

Porém, nesta busca por estar bem pode incorrer a riscos para a saúde, em particular das mulheres. A preocupação com a saúde tem levado muitos a questionar a segurança dos produtos que usamos diariamente, incluindo os desodorantes.

O tema que frequentemente gera polémica é a relação entre desodorantes é o cancro de mama.

Em entrevista ao website ‘G1’, o dermatologista Alexandre Filippo explica que o uso de antitranspirantes que contém alumínio pode, de facto, prejudicar a sua saúde.

“É uma polémica muito grande e muito antiga que o desodorante antitranspirante causa cancro de mama pelo excesso de alumínio. Esse alumínio é um metal pesado que causa uma intoxicação, que pode modificar e causar uma alteração nas glândulas, levando a um cancro de mama. No entanto, isso nunca foi comprovado cientificamente”, afirma Filippo.

Para o dermatologista, o ideal para a saúde da pele é não exagerar no uso e verificar a composição do produto no rótulo. É sempre importante estar atento aos elementos que compõem o produto, evitar desodorantes com muitos químicos que também podem causar irritações na pele.

Pesquisas científicas têm explorado a composição dos desodorantes e seus possíveis efeitos à saúde. Um dos principais focos de preocupação são os parabenos, (conservantes frequentemente utilizados em cosméticos), que têm sido associados a desregulações hormonais. A dúvida que permanece é: será que eles realmente aumentam o risco de câncer de mama?

Até o momento, não há evidências científicas conclusivas que provem que o uso de desodorantes cause cancro de mama. A American Cancer Society e outras instituições de saúde destacam que, embora os parabenos possam ser absorvidos pela pele, os níveis encontrados nos produtos de uso diário são considerados seguros e não estão relacionados ao desenvolvimento da doença.

Além disso, estudos realizados com mulheres diagnosticadas com cancro de mama não conseguiram estabelecer uma ligação clara entre o uso de desodorantes e a doença, estudo realizado pela Sociedade Americana de Cancro. A maioria dos especialistas concorda que factores como genética, idade e estilo de vida têm um impacto muito maior no risco de câncer de mama.

Outro ponto levantado em debates é a presença de alumínio em alguns desodorantes antitranspirantes, que agem bloqueando as glândulas sudoríparas. Embora alguns estudos tenham sugerido uma possível conexão com o cancro a maioria das pesquisas não encontrou uma correlação significativa.

Diante da circulação massiva de informações, é fundamental que os consumidores se informem por meio de fontes confiáveis e não se deixem levar por boatos. A escolha de produtos de higiene pessoal deve ser consciente, e optar por marcas que utilizam ingredientes naturais pode ser uma alternativa para aqueles que buscam evitar substâncias químicas.

Ainda assim, a mensagem mais importante é que, até ao momento, não há provas concretas que associem o uso de desodorantes ao cancro de mama. O diálogo contínuo sobre a segurança dos cosméticos é essencial para garantir que todos tenham acesso a informações precisas e baseadas em evidências.

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Lurdes Domingos

Chamo-me Lurdes Francisco Domingos, tenho 22 anos de idade, e moro na cidade da Matola. Curso o 4º. ano de Licenciatura em Jornalismo na Escola de comunicação e Artes (ECA) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). Tenho admiração pela área televisiva e escrita e em estágio na Entre Aspas concentro-me em Lifestyle & Bem-estar.

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