Entre os dias 25 e 30 do corrente mês, a Editorial Fundza vai abrir espaço para receber originais que serão publicados ao longo do próximo ano.

A iniciativa enquadra-se na quarta Chamada Literária da Fundza, e pretende seleccionar infanto-juvenis, romances, crónicas, poesias e contos inéditos.

De acordo com o comunicado enviado pela editora, os autores interessados em participar nesta Chamada deverão enviar um projecto de livro em word, uma sinopse de 10 linhas desse mesmo texto e uma biografia de cinco linhas para o endereço electrónico da editora.

“Os originais que serão submetidos à chamada literária da Fundza serão seleccionados por um júri competente identificado pela editora, e antes de serem publicados, todos os originais vão passar por um cuidadoso processo editorial”, avança a editora.

O objectivo principal desta “Chamada Literária” é abrir e ampliar o espaço para a democratização do acesso à publicação de obras literárias em Moçambique, o que inclui a participação de autores de todas as províncias.

Esta iniciativa tem vindo a revelar novas vozes na literatura moçambicana. Desde 2022, já foram publicados mais de 40 novos autores de todo o país com esse projecto.

Entre as publicações, encontram-se “Pétalas negras ou a sombra do inanimado”, de Belmiro Mouzinho; “Estórias trazidas pela ventania”, de Adelino Albano Luís; “O encanto da poesia”, de Assane Cadry; “O ardina dos sapatos gastos”, de Alerto Bia; “O dicionário da sobrevivência”, de Francisco Raposo; “A rapariga sem reflexo”, de Clévia Guivala; “Insiste em ignorar-me”, de Argentina Banze; “O amor que há em ti”, de Larsan Mendes; “As máscaras da verdade”, de Almeida Cumbane; “O Príncipe Suehtam e a Aruella no Tulipix”, de Andreia Edna da Silva; “O peixe que sonhava comprar um barco”, de Japone Arijuane e “e Makhalelo” de Adriano Félix.