Considerado um dos pilares do movimento hip-hop e do rap em Portugal, Sérgio Matsinhe, ou simplesmente General D, é uma figura incontornável na longa marcha da resistência cultural africana na Europa. Através da arte, General D influenciou a construção de um novo discurso da periferia e das suas vozes em Portugal.

O moçambicano, naturalizado português, pertence a uma geração de artistas que marcou uma geração de jovens africanos oriundos de países que têm o Português como língua e casa comum.

Viveu diversas metamorfoses ao longo da sua trajectória como artista, humanista e sonhador. Um desses lados de General D, não muito difundido a larga escala, é o de chefe de cozinha.

Viveu e trabalhou em Londres, onde na qualidade de chefe de cozinha, entrou em contacto com a extensa obra de Alfredo Darrington Bowman, também conhecido como Dr. Sebi, autoproclamado curandeiro fitoterapeuta hondurenho. O Dr. Sebi notabiliza-se entre o final do século XX e início do XXI nos Estados Unidos da América.

Deste guardião dos saberes ancestrais, General D conheceu o ‘sea moss’, uma fonte natural de iodo, um nutriente essencial para o funcionamento saudável da tiróide. É conhecido pela sua capacidade de suportar o sistema imunitário com um rico perfil de vitaminas e minerais. Desta forma nascia uma ideia que moldaria a nova forma de trabalhar e empreender de General D, a Imella.

“Como chefe de cozinha, o nosso objectivo é sempre procurar os melhores ingredientes para fazer os melhores pratos, para o melhor sabor e também os produtos ou os alimentos com maior densidade nutricional. Fiquei muito intrigado sobre o poder nutricional da alga, e comecei a consumir e senti imediatamente resultados extraordinários, desde então tenho consumido diariamente”, recorda General D.

A imella nasce do amor de General D e sua equipa pela natureza e pela saúde. O grupo acredita que o consumo de alimentos ancestrais, directamente da natureza, é o caminho definitivo para alcançar uma saúde formidável.

“Os grandes negócios, são negócios que melhor servem determinadas falhas ou determinadas coisas que a comunidade precisa”, diz General D, o moçambicano naturalizado português.

A Imella soma seguidores nas redes sociais, e consumidores satisfeitos na Europa e nalguns países africanos. “Tenho tido um impacto bastante significativo, a procura dos nossos serviços tem subido bastante. Hoje em dia estamos a trabalhar e a servir as comunidades no Brasil, na Inglaterra, Portugal”.

General D pretende continuar a projectar a marca para patamares maiores, contudo, “o grande objectivo não é fazer um milhão de Euros ou um milhão de dólares. Nós preferimos servir um milhão de pessoas. Tudo que fazemos é para impactar positivamente a vida das pessoas”, afirma General D, o fundador e CEO da Imella.

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