Com o verão a chegar e o calendário cheio de festas, como casamentos, aniversários e churrascos, os riscos de intoxicação alimentar aumentam substancialmente. Durante esses eventos, grandes quantidades de comida são preparadas, muitas vezes sem os cuidados adequados com armazenamento e manuseio. Os alimentos contaminados que podem transformar uma celebração em uma experiência difícil de esquecer.

Alimentos deixados fora do frigorífico, carnes mal cozidas e pratos feitos com antecedência sem o devido armazenamento são algumas das principais causas de intoxicação alimentar. O calor e a humidade, típicos da estação quente, criam um ambiente perfeito para a proliferação de bactérias, como Salmonella e Escherichia coli.

Luisa Safira, de 22 anos, recorda o que deveria ter sido uma comemoração especial: “era o aniversário do meu sobrinho e havia uma mesa linda cheia de petiscos. Horas depois, comecei a sentir dores no estômago e uma fraqueza absurda. Acabei no hospital Central de Maputo com desidratação. Descobrimos que a maionese caseira, que ficou fora do congelador por horas, estava contaminada”.

Casos como o de Safira são mais comuns do que se imagina. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, cerca de 600 mil pessoas morrem de intoxicação alimentar e 420 mil adoecem após ingerirem alimentos impróprios para consumo.

Outro caso é o de Reginaldo Paqueleque, de 30 anos, que passou mal após uma “banga” entre amigos, “as carnes estavam bem apetitosas, mas algumas peças não estavam totalmente cozidas. No dia seguinte, comecei com diarreia e febre. Fiquei dias sem conseguir ir trabalhar.”

Os sintomas típicos da intoxicação alimentar incluem náuseas e vómitos, dores abdominais, diarreia, febre e calafrios.

Especialistas reforçam a importância de manter alimentos refrigerados, evitar cruzamento de alimentos crus e cozidos e assegurar que as carnes estão bem cozidas, especialmente durante churrascos ou “buffets”.

Nutricionistas alertam preparar refeições com antecedência é comum, mas é essencial conservar correctamente os alimentos. Evite maioneses caseiras em climas quentes, consuma saladas frescas apenas se bem lavadas e prefira servir pratos frios directamente do frigorífico.

Uma forma de evitar a intoxicações alimentar nas festas é: conservar alimentos perecíveis no frigorífico até o momento de servir; evitar pratos com ovos crus, como maioneses caseiras ou sobremesas com cremes frescos; assegurar que carnes estão completamente cozinhadas; usar recipientes térmicos para transportar alimentos e lave bem frutas, verduras e utensílios antes do uso.

Com pequenas medidas de precaução, é possível evitar transtornos e garantir que as celebrações sejam lembradas pelos melhores motivos.

Para Safira e Paqueleque, o aprendizado veio da pior forma, mas ambos concordam em um ponto: “Depois da experiência, nunca mais deixei de prestar atenção à qualidade e conservação dos alimentos em festas. É melhor prevenir do que passar mal”.

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Milca Nhabanga

Sou Milca Nhabanga, 26 anos, residente em Intaka, estou a concluir o 4º. ano de Licenciatura em Jornalismo pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM). Apaixonada pela comunicação, actuo na área de redacção e audiovisual, com foco em narrativas dinâmicas e envolventes que capturam o impacto da informação

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