Jeconias Mocumbe lança “o lado sujo da metáfora” em Inhambane

Será lançado, no dia 2 de Agosto, pelas 17h00, no Inhambane – Hotel Escola, na cidade de Inhambane, o livro “O lado sujo da metáfora”, da autoria do poeta e editor Jeconias Mocumbe. A obra será apresentada pelo professor Alberto Mathe e comentada por Stélio Daniel.

Em seu quarto livro de poemas, Jeconias Mocumbe, que ainda apresenta duas colectâneas de poesia em co-autoria na sua bibliografia, adopta um estilo de texto curto, límpido e directo, em que a linguagem é cortante e atinge o ponto de ebulição.

“O lado sujo da metáfora” tem 84 páginas e está dividido em dois cadernos, nomeadamente, “A idade e outras vaidades” e “A ilha dos teus ossos em meus olhos”, que formam um único poema. O livro integra a colecção Biblioteca de Poesia Rui de Noronha, da Gala-Gala Edições.

Para o escritor Pedro Pereira Lopes, editor do livro, “a maior parte dos textos do livro revelam a profundidade e a subtileza do haicai, através de versos curtos e precisos. E avança, “a poesia de Mocumbe é marcada por uma escrita refinada, onde cada palavra é escolhida com meticulosa atenção para criar imagens simples, mas poderosas”. Além disso, disse Lopes, “o autor explora a metapoesia, reflectindo sobre a própria arte de escrever e a complexidade das metáforas, desnudando as suas impurezas e contradições num exercício aparentemente despretensioso”.

Na ocasião de lançamento, haverá leituras de Edilson Chissano e uma actuação musical com Silas e Éneas.

Jeconias Mocumbe nasceu Edilson Sostino Mocumbe, na província de Gaza. É formado em Ciências Policiais pela Academia de Ciências Policiais (ACIPOL). É co-mentor e secretário-geral do “Projecto Tindzila” e coordenador editorial da Massinhane Edições, selo editorial sediado em Inhambane, onde reside. Publicou os livros de poesia “Calvário e a Cruz” (2021), “Intervalos de demência” (2022) e “não faça nada até a madrugada sussurrar ou surrar à porta” (2022). É ainda co-autor de “Espiritualidade Poética” (2019) e “Strip-tease” (2023). Venceu, com o livro “Os dedos da agonia”, o Prémio Internacional de Poesia Lusófona Floriano Martins, edição 2024.

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