Moçambique passeia a classe com traje que inspira África nos Jogos Olímpicos

O artista plástico Sebastião Coana uniu forças com Malenga Machel para desenhar o uniforme dos atletas moçambicanos que participaram no desfile de abertura dos Jogos Olímpicos, na sexta-feira passada (26), em Paris, França.

Segundo Coana, as roupas combinam um toque artístico com a identidade cultural nacional, utilizando as cinco cores da bandeira de Moçambique.

A produção das peças contou com a colaboração de jovens costureiros de diversos bairros locais, promovendo a inclusão e o desenvolvimento desses talentos na criação de cada peça.

O traje é composto por um lenço ou turbante; t-shirt vermelha ou branca; blazer que exalta as cores da bandeira nacional e calças branca ou preta.

Os Jogos Olímpicos Paris 2024 teve o seu desfile na travessia do Rio Sena, um espaço ao ar livre, fugindo dos actuais desfiles pelo Estádio Olímpico. Na cerimónia, teve um desfile de delegações, transportados em quase 100 barcos, passando pelos marcos mais emblemáticos de Paris como Catedral de Notre-Dame, o Museu do Louvre, a Esplanade des Invalides e o Grand Palais, diferente das demais edições dos Jogos.

Os atletas atravessaram o Rio Sena, iniciando em Trocadero uma esplanada localizada em frente à Torre Eiffel, onde a pira olímpica. Mas uma tradição foi mantida: a de atletas portarem as bandeiras dos seus países.

Os porta-bandeiras de Moçambique foram Alcinda Panguana (do boxe) e Matthew Lawrence (natação). A ordem do desfile tem regras próprias: a primeira delegação, como em toda Olimpíada, é a da Grécia, país que criou os Jogos Olímpicos na antiguidade. A delegação do país-sede sempre encerra o desfile. E a ordem dos países segue a nomenclatura de cada um deles na língua do país-sede.

O rio Sena, principal via aquática da cidade, substituiu a pista tradicional e os cais tornaram-se arquibancadas para espectadores.

Paris testemunhou vários momentos memoráveis na história – alguns dos locais que receberão os Jogos Olímpicos Paris 2024 são prova disso – mas a visão de 85 barcos transportando 6,8 mil atletas ao longo do rio Sena até uma cintilante Torre Eiffel e à pira Olímpica elevada por um balão de ar quente não é algo que a capital francesa provavelmente se esquecerá.

Ao realizar a cerimónia pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos fora do cenário tradicional de um estádio, Paris 2024 convidou todos a participarem das quatro horas de festa, criada pelo director artístico Thomas Jolly.

Atletas saltaram no convés dos barcos sob chuva constante, torcedores reuniram-se nas margens e pontes, bailarinos deram piruetas nos telhados e os parisienses saíram em suas sacadas para aclamar as delegações dos 205 Comitês Olímpicos Nacionais (CON).

O desfile no rio e as apresentações artísticas percorreram o coração de Paris rumo a Trocadero, onde o mundo reuniu-se para ouvir as palavras mágicas do Presidente da França, Emmanuel Macron: “Eu declaro os Jogos Olímpicos Paris 2024 abertos.”

Vale frisar que a participação de proa de Moçambique nos Jogos Olímpicos foi financiada pela Fundação Machel Fidus para o Comité Olímpico de Moçambique, destacando o compromisso com a valorização da cultura e o apoio aos jovens talentos do país.

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