O artista moçambicano Mário Macilau será um dos participantes da aclamada exposição colectiva “Of Africa”, que será inaugurada em Berlim, capital da Alemanha, no próximo dia 1 de Fevereiro.

A exposição, que ficará aberta até 7 de Maio, reúne uma selecção de fotógrafos e cineastas contemporâneos e oferece uma visão profunda e multifacetada de África, desafiando as representações estereotipadas e destacando as diversas realidades e os potenciais do continente no contexto global.

Com seu trabalho profundamente sensível e crítico, Macilau junta-se a um grupo de artistas internacionais cujas obras abrem novas perspectivas sobre a África, explorando questões de identidade, memória, tradição e transformação. A exposição está estruturada em três seções temáticas: “Identidade e Tradição”, “Contrahistórias” e “Futuros Imaginados”, permitindo uma imersão no passado, presente e futuro especulativo do continente.

A exposição “Of Africa” oferece uma oportunidade única de reimaginar o continente africano e suas múltiplas histórias. Com a participação de artistas renomados como Kelani Abass, Atong Atem, Malala Andrialavidrazana, Edson Chagas, Kudzanai Chiurai, Hassan Hajjaj, Aïda Muluneh, entre outros, a mostra explora como a arte africana contemporânea pode redefinir as narrativas globais, quebrando estereótipos e destacando o dinamismo e a diversidade das realidades africanas.

A participação de Macilau nesta exposição não só reforça a sua trajectória como um dos principais nomes da fotografia contemporânea africana, mas também amplia a compreensão sobre a complexidade da África, longe das narrativas simplistas e coloniais. Suas obras, que revelam histórias de vidas, paisagens e mudanças sociais, convidam o espectador a um olhar mais atento e empático sobre o continente.

Segundo o artista, “participar nesta exposição colectiva vai além de simplesmente mostrar o meu trabalho, é um gesto de ampliação do diálogo”. Para o artista, “cada obra insere-se numa conversa mais ampla, onde diferentes perspectivas se entrelaçam, criando uma rede de significados que se reforçam mutuamente. Nesse espaço, a arte torna-se um veículo de troca, não apenas de ideias, mas também de experiências e reflexões que transcendem o individual e abrem caminho para o colectivo.”

De acordo com Macilau, esta participação também é um acto de resistência, ao, justifica, “dar visibilidade a histórias marginalizadas, oferecemos uma plataforma para narrativas frequentemente silenciadas, revelando as realidades daqueles que foram esquecidos pela história”.

O artista ainda destaca que é uma honra expor ao lado de artistas que considera irmãos, amigos e colegas, com os quais compartilha não apenas o ofício da arte, mas também a missão de afirmar, em Berlim, que a arte tem o poder transformador de iluminar aqueles que costumam viver à sombra.

“A arte, neste momento, torna-se uma força colectiva de mudança, capaz de amplificar as vozes invisíveis e redefinir as narrativas sociais e culturais de maneira profunda e impactante”.

O trabalho de Mário Macilau caracteriza-se por sua intensidade emocional e por uma profunda conexão com as questões sociais e culturais que moldam a realidade moçambicana e africana. Suas imagens evocam um sentido de urgência e contemplação, transformando o cotidiano em algo monumental e, ao mesmo tempo, íntimo. Com uma abordagem única, Macilau utiliza a fotografia não apenas como um meio de documentar, mas como uma ferramenta para promover a reflexão sobre identidade, memória e transformação social. Sua arte vai além da superfície, tocando as camadas mais profundas da experiência humana, enquanto desmantela os estigmas e desafios frequentemente impostos à África.

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