O 18º. Festival da Marrabenta esta à portas. Entre os dias 2 e 3 de Fevereiro o evento vai acontecer no Município da Vila de Marracuene, em Gwazamuthini, e no Centro Cultural Moçambique-China, em Maputo, para soar, sem parar, a música mais bela do mundo: a nossa Marrabenta.
Nesta edição, mais de trinta artistas, estarão sentados à volta da fogueira, o “Xitiko xa Marrabenta”, onde irão ressuscitar, com as suas vozes, as músicas que nos marcaram e as que nos marcam a cada dia. E mais do que única, a união cultural e artística será a nota principal desta edição.
“Diversas gerações estarão unidas nessa fogueira; a lenha vai arder debaixo da nossa Marrabenta; o Dilon, mesmo distante, estará bem ali a separar a lenha húmida de Marracuene e a nos contar diversas histórias que sempre terminam em música. Haverá muitas gargalhadas e tosses, porque a lenha também vai fazer parte da festa”, lê-se na nota de imprensa enviada a Entre Aspas.
“Xitiko xa Marrabenta” (ou a Fogueira da Marrabenta, em changana), vai juntar artistas, que, mexendo a lenha da fogueira, irão juntar tempos, amores, angústias, memórias, lugares, interpretando diversos êxitos da nossa Marrabenta. “A Marrabenta não tem idade e nem tempo, por isso todos se vão sentar à volta da fogueira e fazer coros com as suas vozes.”
Em volta dessa fogueira, ouviremos muitas histórias contadas em forma de notas, falaremos de nós e usaremos os pés para fazermos as batidas, pois teremos as mãos dadas e unidas em nome da nossa Marrabenta. Vai ser belíssimo demais: de mãos dadas, cantando a nossa Marrabenta e aquecendo-nos com o calor da nossa união cultural.