Matola Jazz Festival: uma inesquecível noite de jazz e cultura

A cidade da Matola brilhou no último sábado (16) ao acolher a terceira edição do Matola Jazz Festival. Este evento cultural, ansiosamente aguardado por amantes da música durante 15 anos redefiniu os padrões de entretenimento na cidade da Matola.

O festival, meticulosamente planeado e executado, teve início pontualmente às 16h00, com a aclamada banda Mahú Mucamisa Quartet. Estes talentosos jovens moçambicanos, já reconhecidos a nível nacional e internacional, proporcionaram uma experiência musical única, com destaque para os sons mágicos dos seus saxofones.

A verdadeira magia envolveu o público com a entrada triunfal de Xixel Langa, uma das maiores vozes femininas de Moçambique. A sua voz envolvente cativou a multidão enquanto apresentava as suas próprias composições, incluindo “Vatekeli”, uma faixa do seu mais recente álbum. Enfim, foi uma noite repleta de emoções.

O ambiente atingiu o ápice com a emocionante actuação de Seth Suazi, que misturou elementos gospel no seu repertório e cativou o público com músicas como “Culpado”. As vozes da plateia harmonizaram-se com a música, criando uma experiência verdadeiramente espiritual.

Zé Pires, o mestre do piano, e sua banda, levaram os espectadores para uma viagem musical única pelos anos 80. Revisitaram as suas raízes nos Continuadores, um espaço que serviu como epicentro da educação, cultura e política da época. Por Zé Pires e seus rapazes, a plateia foi verdadeiramente transportada no tempo.

Após pausas cuidadosamente cronometradas entre as apresentações, o palco transformou-se num santuário musical com a entrada de Don Laka, um dos maiores ícones do jazz sul-africano. O seu piano harmonizou-se com outros instrumentos, criando uma experiência hipnotizante. Don Laka e Zé Pires, ambos apaixonados pelo piano, protagonizaram um emocionante duelo musical que deixou uma marca indelével no público.

Calisto Cossa, o presidente do município da Matola, subiu ao palco num momento de gratidão. O governante expressou a sua profunda apreciação aos munícipes e aos parceiros, incluindo a Top Produções, por tornarem o evento possível. Garantiu que o festival continuará a crescer e a florescer nos próximos anos, estabelecendo-se como uma tradição cultural inestimável na cidade.

A festa continuou com a talentosa sul-africana Kelly Kumalo, uma das maiores vozes do jazz e do gospel, que cativou a imaginação de todos com o seu excepcional talento vocal. No entanto, o auge da noite estava reservado para o músico moçambicano Jimmy Dludlu. Com uma aura de suspense, os seus instrumentistas transformaram-se numa sinfonia que transcendeu o palco.

Quando começou a tocar “A masiku”, a multidão ‘enlouqueceu’, testemunhando a vitalidade do jazz como nunca antes.

A noite culminou com Moreira Chonguiça, amplamente aclamado como um dos melhores saxofonistas do país, a fazer o seu saxofone ecoar pelo pátio do município. O local transformou-se num mar de energia eufórica, enquanto as notas de jazz fluíam como um rio musical.

Em síntese, o Matola Jazz Festival não apenas consolidou Matola como a “Capital Cultural”, mas também presenteou a cidade com uma noite mágica que renovou as esperanças e inspirou todos os presentes. A quarta edição já é aguardada com grande expectativa, pois o festival se estabelece como um farol de cultura e música na cidade da Matola.

Essa noite mágica ficará gravada na memória de todos aqueles que tiveram a sorte de testemunhar o esplendor do Matola Jazz Festival de 2023.

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