‘Kwashala Blues’, de Jessemusse Cacinda, ‘Estórias trazidas pela ventania’, de Adelino Albano Luís, ‘Da asa do vento, a poeira do fogo’, de Rungo Novela, e ‘As ancas do camarada chefe’, de Sérgio Raimundo são as quatro obras finalistas da segunda edição do Prémio Literário Mia Couto.
O anúncio foi feito pelo colectivo de júri esta segunda-feira (15), precisando de exactamente um mês para a deliberação final, a 15 de Agosto, e a cerimónia de premiação está marcada para o dia 12 de Setembro, na cidade da Beira.
A iniciativa levada a cabo pela Cornelder de Moçambique e a Associação Kulemba pretende estimular a produção literária de qualidade em Moçambique, distinguindo as melhores obras publicadas anualmente com um valor pecuniário de 400 mil meticais.
Fazem parte de membros do júri da segunda edição do Prémio Literário Mia Couto Lourenço do Rosário, na qualidade de presidente, Teresa Manjate, Ondjaki, Marcelo Panguana e Tânia Macedo.
O Prémio Literário Mia Couto pretende estimular a produção literária de qualidade em Moçambique, distinguindo as melhores obras publicadas anualmente. O Prémio tem duas categorias (prosa e poesia), devendo-se distinguir uma obra em cada uma. Para a categoria da prosa, nos anos pares, o prémio será atribuído ao melhor livro de conto, como é o caso de 2024 e, nos anos ímpares, ao melhor romance.
De referir que na primeira edição foram distinguidos Bento Baloi, com a obra ‘No Verso da Cicatriz’, na categoria de romance (prosa), e Belmiro Mouzinho, com ‘Pétalas Negras ou a Sombra do Inanimado’, na categoria de poesia.