A campanha “A pirataria não conta as nossas histórias” da MultiChoice foi reconhecida ao ser finalista em duas categorias dos ‘Global Entertainment Marketing Awards’. Sendo resultado do lançamento de algumas iniciativas das marcas DSTV e Gotv, da MultiChoice, com o objectivo de sensibilizar o público sobre esta importante causa.

Na actual era digital, a pirataria de conteúdos não é apenas um desafio tecnológico, é uma ameaça à subsistência de inúmeros profissionais criativos que dão vida às histórias. Como principal fornecedor de entretenimento do continente, a MultiChoice há muito está empenhada na luta contra a pirataria, não só para salvaguardar o nosso negócio, mas também para proteger os profissionais por detrás do entretenimento que traz alegria, conexão e significado a milhões de clientes.

“Ser nomeada é uma vitória para nós e para a indústria. Atesta os nossos esforços intencionais para educar e sensibilizar continuamente sobre esta causa, mas também ilustra o impacto mais alargado que a pirataria tem na indústria do entretenimento. É uma vitória ainda maior para as pessoas cujas carreiras lutamos para proteger – dos guionistas aos técnicos de iluminação, dos maquilhadores aos assistentes de produção, que são os heróis invisíveis de todos os programas que os nossos clientes adoram”, profere Angerie van Wyk, Diretora Executiva de Marketing do Grupo MultiChoice África.

Estas nomeações são um reflexo dos efeitos devastadores da pirataria de conteúdos. O vídeo da campanha da DStv retrata de forma vívida como a pirataria corrói não só os meios de subsistência individuais, mas também o rico património narrativo do continente. É um lembrete claro de que o roubo de conteúdos de entretenimento não é apenas um ataque a uma indústria; é um ataque ao coração criativo de África.

Só no ano passado (2023) foram eliminados cerca de 4000 clips ilegais das redes sociais, evitando quase quatro mil milhões de visualizações ilegais. O roubo de conteúdos de entretenimento não é apenas um ataque a uma indústria. É um ataque ao coração criativo de África, em particular, de Moçambique.

“A ideia por detrás da campanha surgiu de um brainstorming com o Dr. Keabetswe Modimoeng, (Executivo do Grupo para os Assuntos Empresariais e Relações com as Partes Interessadas da MultiChoice África) em Angola, um dos vários países africanos fortemente afectados pela pirataria. Sabíamos que uma campanha de sensibilização pode não impedir as pessoas de piratear, mas queríamos que, pelo menos, sentissem algo quando compreendessem o impacto. Sempre adorei a imagem de um campo de futebol vazio e poeirento, onde os miúdos estão a dar uns pontapés na bola. É um sítio onde começam os sonhos de grandeza. Muitos dos nossos heróis do futebol favoritos começaram a sua jornada para o sucesso em lugares como este, no entanto, sem uma indústria de entretenimento televisivo protegida, infelizmente esse sonho nunca poderá ser realizado e desfrutado tanto pelos futebolistas como também pelos fãs”, explica Angerie van Wyk.

Frikkie Jonker, director de Cibersegurança e Anti-pirataria da Irdeto, um parceiro da MultiChoice Africa, afirma que “o nosso trabalho com os reguladores e membros influentes da comunidade continua a ser um sucesso. Continuamos empenhados em fazer mais e estamos apaixonados por influenciar o comportamento do nosso público para melhor, fornecendo-lhes mais vídeos educativos que influenciam a mudança.”

Bron Schultz, director de Estratégia da Birthmark, deu vida a este projecto e afirmou que “queríamos chamar a atenção para as pessoas frequentemente marginalizadas na conversa sobre pirataria. Não se trata apenas de figuras sem rosto num sistema, são artistas, contadores de histórias e profissionais cujo trabalho dá vida à rica narrativa cultural de África. Este vídeo é um lembrete de que quando pirateamos conteúdos, não estamos apenas a roubar das empresas, estamos a roubar as vozes e o futuro dos criadores africanos.”

O vídeo, agora mundialmente reconhecido, termina num campo de futebol vazio; o que aconteceu foram personagens a desaparecerem no fundo. O vídeo transmite aos telespectadores a verdade que deve ser confrontada se optarem pela pirataria, e que, o talento atrás e à frente do ecrã é afectado negativamente, as suas histórias não são contadas.

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