MTF 2024: Hidlson Valentim e Yurchade Machava pretendem melhorar produção audiovisual moçambicana

Hidlson Valentim e Yurchade Machava já estão de malas aviadas à Zâmbia, para um ano de formação em cinema e televisão na Academia da África Austral da MultiChoice Talent Factory (MTF), em Lusaka. Na quinta-feira (15), os dois jovens foram apresentados à comunicação social e partilharam a sua visão por esta oportunidade, que passa por absorver experiências para melhorar a qualidade audiovisual das produções locais.

É a segunda vez que Hidlson Valentim procura uma vaga na Academia MTF e desta ele conseguiu, sendo parte da turma de 2024. Para o futuro cineasta, a preparação foi determinante para que, agora, fosse seleccionado depois de um longo processo de entrevistas com diversas etapas.

“Eu parto de princípio que a primeira vez que fazemos uma coisa, a pessoa é susceptível a erros, então, tinha a máxima certeza que não estava preparado mentalmente para fazer parte deste projecto e tudo isso pode ter culminado para que eu não tivesse sucesso da primeira vez”, confessa.

Sendo que a viagem à Zâmbia já é uma realidade, a Valentim só lhe cabe, como ele próprio partilhou, colher o máximo de conhecimento que irá contribuir para a cultura cinematográfica do país e de África. “Após a vinda de lá, pretendo contribuir o máximo que puder para o sucesso do cinema em Moçambique”, promete.

Já que em cada país envolvido, a academia aceita dois estudantes, o companheiro de Valentim nesta viagem é Yurchade Machava. Ele, contrariamente a concorrentes oriundos de Maputo, vem da Zambézia.

Machava, como quase todos que ingressam na academia, vem há muito tempo produzindo conteúdos. “Tenho um grupo de amigos que fazemos trabalhos audiovisuais – filmes, vídeos publicitários – nesse sentido, já temos alguns filmes de curta e longa-metragem lançados e passamos por muitas dificuldades seja no áudio e no visual, e eu acredito que o MTF irá ajudar-me a superar esses dilemas, principalmente no áudio, pois temos muitos problemas, não só aqui, mas em África em geral.”

Para além dessa vontade interior de ultrapassar as dificuldades que o cinema africano apresenta no quesito áudio, sobretudo, Machava admite que esta oportunidade é fértil para aprimorar conhecimentos e treinar a criatividade, pois, “tenho a intenção de mostrar para todos que para produzir material audiovisual não é necessário muito equipamento, o que importa é a criatividade e os equipamentos, por sua vez, não devem ser uma barreira, pelo menos para começar”, conclui.

Hidlson Valentim e Yurchade Machava respondiam às perguntas dos jornalistas na cerimónia de apresentação dos novos estudantes da academia MTF, evento testemunhado pelos antigos alunos do projecto, cineastas, produtores de televisão e cimema, entre outros.

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