Pode vir a ter de pagar por algumas pesquisas feitas no Google

Ao que parece, o motor de busca da Google como conhecemos permaneceria de graça mas, de acordo com relatos de fontes do Financial Times, seria possível ver mais resultados das pesquisas feitas com recurso a funcionalidades de IA. Os anúncios continuariam a fazer parte dos resultados, tanto na versão gratuita como paga.

Não é inédito a Google cobrar por alguns dos seus serviços online mas, no caso do Google enquanto motor de busca, seria a primeira vez que um produto tão importante passaria a cobrar uma taxa aos internautas.

A gigante da tecnologia avalia opções como adicionar recursos de pesquisa de IA aos seus serviços de assinatura premium, informou o FT, citando três pessoas familiarizadas com os planos. Segundo a reportagem, os engenheiros estão desenvolvendo a tecnologia para implementar o serviço, mas os executivos ainda não decidiram quando ou se de facto vão lançá-lo.

“Continuamos a melhorar rapidamente o produto para atender às novas necessidades dos usuários”, disse um porta-voz. “Não estamos trabalhando nem considerando uma experiência de pesquisa sem anúncios. Como já fizemos muitas vezes antes, continuaremos a desenvolver novos recursos e serviços premium para aprimorar nossas ofertas de assinatura no Google.”

O possível movimento sugere que a empresa da Alphabet ainda não descobriu como incorporar a nova tecnologia de rápido crescimento sem ameaçar seu negócio essencial de publicidade. As acções da companhia caíram menos de 1% nas negociações do after market após a notícia ser divulgada.

Desde que a OpenAI lançou o ChatGPT, no final de 2022, o Google viu-se em posição defensiva diante do popular chatbot. A capacidade do ChatGPT de responder a perguntas de forma discursiva forçou o Google a repensar sua lista tradicional de “links azuis” para sites e os anúncios lucrativos que aparecem ao lado deles.

Enquanto isso, nos últimos anos, surgiu uma nova safra de startups de pesquisa. Algumas tentaram persuadir os usuários a se inscreverem em assinaturas pagas para acessar recursos de pesquisa de IA generativa ou para obter melhores proteções de privacidade.

No ano passado, o Google começou a testar seu próprio serviço de busca baseado em IA que combina narrativa personalizada e detalhada, além de links para sites e publicidade. Mas tem demorado a incorporar recursos de sua “experiência de busca generativa” experimental ao mecanismo de pesquisa principal.

Em fevereiro, o Google adicionou uma nova modalidade paga ao seu serviço de assinatura ao consumidor que dá às pessoas acesso ao seu mais recente modelo de IA, o Gemini. Os usuários que pagam por essa assinatura, chamada Google One AI Premium, podem usar o chatbot Gemini e acessar o modelo generativo de IA em serviços populares como Gmail e Google Docs.

Usar a tecnologia generativa de IA para potencializar consultas de pesquisa é “extraordinariamente caro”, disse um ex-funcionário do Google, que trabalhou nos produtos de pesquisa da empresa. As equipas realizavam, regularmente, testes para medir a rapidez com que o mecanismo de busca do Google poderia fornecer resultados – mas não realizaram os mesmos testes para o produto de busca baseado em IA do Google, em parte porque era muito caro, disse o ex-funcionário.

Após o aparecimento do ChatGPT, o Google reorientou suas equipas de busca para direccionar mais pessoas a trabalhar na experiência experimental alimentada por IA, de acordo com outro ex-funcionário do Google. Embora o feedback inicial tenha sido positivo, o alto custo provavelmente foi levado em consideração na decisão de não implementá-lo de forma mais ampla, disse a fonte.

About Us

The argument in favor of using filler text goes something like this: If you use arey real content in the Consulting Process anytime you reachtent.

Instagram

Cart