Moçambique, um pais rico em biodiversidade, enfrenta agora uma ameaça preocupante, a extinção do pangolim em um triste desfecho que poderia ter sido evitado.

A comunidade científica anunciou que o pangolim, um dos mamíferos mais traficados do mundo, está à beira da extinção. Este pequeno e escamoso habitante das florestas e savanas da África e da Ásia, que desempenha um papel crucial no ecossistema ao controlar populações de insectos, pode desaparecer para sempre se acções urgentes não forem tomadas.

O pangolim é um mamífero pertencente à ordem Pholidota, conhecido por sua aparência única e comportamento peculiar. Essas criaturas são facilmente reconhecíveis por suas escamas feitas de queratina, que cobrem seu corpo, proporcionando protecção contra predadores.

As escamas do pangolim são uma de suas características mais distintivas e são feitas de uma substância semelhante a que forma as unhas humanas. Eles possuem uma cauda longa e preênsil, que ajuda na escalada e no equilíbrio

O pangolim é frequentemente alvo de caçadores furtivos devido à alta demanda por suas escamas, utilizadas na medicina tradicional e em artesanato. Estima-se que milhões de pangolins tenham sido capturados nos últimos anos, levando a uma drástica redução de suas populações. De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), todas as oito espécies de pangolim estão ameaçadas, com algumas classificadas como “criticamente em perigo”.

Organizações ambientais estão alertando que, sem uma mobilização global, o pangolim pode se tornar mais uma vítima da extinção causada pela ganância humana. “A extinção de uma espécie não é apenas uma perda para a biodiversidade, mas também um sinal claro de que estamos falhando em proteger nosso planeta”, afirmou Ana Souza, bióloga e especialista em conservação.

É hora de a sociedade se unir em defesa do pangolim. Campanhas de consciecialização e acções de proteCção são essenciais para combater o tráfico ilegal e promover a preservação dos habitats naturais. Diversas ONG’s estão pedindo aos cidadãos que se informem, compartilhem informações e apoiem iniciativas de conservação.

O pangolim não é apenas um símbolo de resistência, mas um lembrete de que cada acção conta na preservação da vida na terra. A extinção é um processo irreversível, e a hora de agir é agora. Não deixemos que o pangolim se torne apenas uma memória em nossos livros de história!

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Cacilda Zunguze

Chamo-me Cacilda Zunguze , tenho 23 anos de idade, e moro na cidade da Matola. Curso do 4.º ano de Licenciatura em Jornalismo na Escola de comunicação e Artes (ECA) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
Tenho admiração pela área da Escrita e edição de vídeos e textos.

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