Realizou-se, recentemente, a cerimónia oficial de tomada de posse dos novos Órgãos Sociais da Associação Industrial de Moçambique (AIMO), eleitos para o mandato 2025-2030. O evento, que contou com a presença de distintas individualidades nacionais e internacionais, marcou um momento de renovação e reafirmação do compromisso com o desenvolvimento industrial do país.

O ponto alto do evento foi a assinatura do termo de posse, que oficializou a transição de liderança, com Paulo Chibanga assumindo o cargo de presidente da AIMO, em substituição de Rogério Samogudo.

Paulo Chibanga, representante da Enserve – primeira e maior empresa privada de bombas e válvulas em Moçambique, alcança a liderança da AIMO com intuito de trazer uma visão multidisciplinar e inovadora ao sector industrial. Em seu discurso, o novo presidente destacou a honra e responsabilidade que assume, delineando cinco compromissos principais: reforço institucional da AIMO, defesa activa dos interesses da indústria, sustentabilidade financeira, fomento ao empreendedorismo e emprego, e produção de conhecimento através de um futuro Observatório da Indústria.

Ainda durante a sua intervenção, Chibanga anunciou duas parcerias estratégicas: um Memorando de Entendimento com a UNIDO, que visa fortalecer a capacidade institucional e promover soluções industriais sustentáveis; e um acordo com a Limak Construction Southern Africa, no âmbito do projecto GEG – Girls Empowerment through Engineering, que irá promover a formação de raparigas em engenharia e STEM.

A cerimónia contou também com a presença e discurso da Secretária de Estado para a Indústria, Custódia Paunde, que destacou “o papel central da indústria na transformação estrutural da economia moçambicana. Segundo dados, o sector industrial representa, em média, 8% do PIB nos últimos 10 anos, posicionando-se como o quarto maior contribuinte para a produção nacional”.

A governante, durante o seu discurso, desafiou a nova direcção da AIMO “a aprofundar a especialização sectorial, incentivando a formação de associações industriais por ramo de actividade, com enfoque nas indústrias prioritárias definidas no Plano Estratégico Industrial”. Indicou ainda “a necessidade de alargar a presença do sector em áreas como agricultura, minas, pescas, turismo, construção, energia, transportes e ambiente”.

O evento foi encerrado com um apelo à união dos empresários e à cooperação entre o sector público, privado e parceiros internacionais, visando uma indústria moçambicana mais robusta, inclusiva e voltada para o futuro.

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