Desde a sua criação, o Prémio Gulbenkian para a Humanidade tem-se destacado como um dos maiores reconhecimentos globais na área de sustentabilidade e acção climática.
Promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian, em Portugal, o prémio busca homenagear indivíduos, organizações e iniciativas que apresentem contribuições significativas para a mitigação das mudanças climáticas e a adaptação às suas consequências.
Com um valor de um milhão de euros, o prémio não só incentiva a continuidade das acções premiadas, mas também simboliza um chamado à acção para toda a sociedade. A cada edição, o júri avalia rigorosamente os projectos candidatos, priorizando inovação, impacto global e sustentabilidade a longo prazo.
O prémio ganhou destaque em sua primeira edição ao contemplar a activista sueca Greta Thunberg, em reconhecimento à sua mobilização global para pressionar governos e empresas a reduzirem as suas emissões de gases de efeito estufa. Desde então, diversas outras iniciativas têm sido premiadas, como projectos tecnológicos e científicos que promovem o uso de energias renováveis ou a protecção de ecossistemas vulneráveis.
Em um cenário global, onde os efeitos das mudanças climáticas se tornam cada vez mais evidentes, premiações como este desempenham um papel crucial. Elas trazem visibilidade a projectos inovadores e oferecem suporte financeiro para que essas iniciativas ampliem o seu alcance.
Segundo António Feijó, presidente da fundação Calouste Gulbenkian, o prémio reforça o compromisso da instituição com a promoção do bem-estar humano e a preservação do planeta. “Precisamos agir com urgência e reconhecer aqueles que lideram este movimento, inspirando uma mudança colectiva”, afirmou.
À medida que as inscrições para a próxima edição do prémio se aproximam, o mundo aguarda para conhecer novos líderes e projectos que estão moldando o futuro da humanidade. Seja por meio de iniciativas locais ou de grandes coalizões globais, o Prémio Gulbenkian para a Humanidade continua a destacar que, apesar dos desafios, existem razões para acreditar em um futuro mais sustentável.
Existem critérios de avaliação que são usados por um painel de especialistas internacionais, tais como a relevância científica ou prática, escala de impacto e sustentabilidade.
O Prémio Gulbenkian para a Humanidade continua a destacar e premiar iniciativas que moldam um futuro mais sustentável e equitativo, reconhecendo a importância de acções concretas para enfrentar os desafios globais, como as mudanças climáticas e a desigualdade social. Mais do que uma celebração de conquistas, o prémio reflecte um chamado á responsabilidade colectiva, compromisso da Fundação com questões globais de impacto, alinhando-se a sua missão de contribuir para o bem estar humano em diversas áreas, como cultura, ciência e meio ambiente.
Cacilda Zunguze
Chamo-me Cacilda Zunguze, tenho 23 anos de idade, e moro na cidade da Matola. Curso do 4.º ano de Licenciatura em Jornalismo na Escola de comunicação e Artes (ECA) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). Tenho admiração pela área da escrita e edição de vídeos e textos. No projecto Entre Aspas dedicou-me a editoria de Turismo & Meio Ambiente.