A procrastinação é o acto de adiar a realização de tarefas até ao último minuto ou de buscar distracções durante a execução delas. Há quem diga que pode ser considerada de auto-sabotagem.

Deixar as tarefas que devemos cumprir para um outro momento é uma característica que afecta muitas pessoas, independentimente da idade ou profissão. Já se depararam em situções que já procrastinaram na vida?

Alguns pesquisadores definem a procrastinação como uma forma irracional de ‘autorregulação do fracasso’, apesar das potenciais consequências negativas.

Todas as pessoas procrastinam de vez em quando. Esse comportamento é especialmente comum quando se faz uma tarefa maçante ou indesejada.

Adiar as farefas pra depois pode vir a prejudicar a produtiviadade dos indivídous ou até incorrer a casos de desenvolver ansiedade, ou stress por não cumprir um dever importante.

Esse comportamento pode levar a pessoa a desenvolver um ciclo de repetição, sempre se sentir mal por não cumprir com as suas metas, baixa auto-estima, sentimentos de culpa, pois as pendências permanecem sem uma solução prévia, acumulando-se ao longo do tempo.

De acordo com a psicóloga brasileira, Regina Frossard, “a procrastinação torna-se um problema quando vira um hábito e passa a interferir na qualidade do nosso trabalho, estudos, organização pessoal e vida como um todo”, acrescentando que o fenómeno pode aplicar-se em diversos contextos do dia-a-dia.

Regina Frossard dá exemplo de um estudante que recebe um trabalho no dia 2 para ser entregue no dia 12. Com o passar dos dias, por conta do seu carácter procrastinador, adia a execução de sua tarefa por achar que ainda resta muito tempo. Faltando 1 dia, o estudante então começa a fazer e então acaba entregando um trabalho mal executado e, no final das contas, recebe uma avaliação ruim.

As principais causas da procrastinação tendem a ser mais complexas do que a má vontade. Nos casos leves, a procrastinação pode ser originada pelo julgamento equivocado de uma tarefa. Já nos casos graves, o comportamento procrastinador pode ter raízes em condições de saúde mental, crenças limitantes ou incómodos emocionais.

Em Moçambique, existem poucos estudos voltados sobre o assunto, mas são debatidos com maior frequência a nível académico, sobre como evitar a procratinação, não interferindo no desempenho dos estudantes.