A digitalização é uma ferramenta poderosa que transforma a maneira como gerenciamos e temos acesso a informações. Melhorando não só a eficiência e a segurança, mas também promovendo a sustentabilidade e a flexibilidade no ambiente inserido.
É nesse processo de inovação, inserção das tecnologias e digitalização, aliado a vantagens para o ambiente de trabalho e no gerenciamento de dados, que a Rádio Moçambique (RM) tem em vista a implementação do projecto de digitalização do seu vasto arquivo da emissora, uma iniciativa que visa preservar o acervo histórico de conteúdos produzidos pela estação radiofónica mãe desde a sua criação, há 49 anos, garantindo que as futuras gerações tenham acesso a este património cultural e informativo.
O projecto de digitalização busca modernizar a gestão dos arquivos da RM, facilitando o acesso e a consulta de documentos históricos. A proposta inclui a utilização de tecnologias avançadas para converter os arquivos físicos em formatos digitais, assegurando a sua longevidade e integridade.
Clémence Bessiére, Conselheira da Embaixada da França, assegurou que brevemente estará em Maputo uma equipa para a avaliação das necessidades que possibilitem a concretização do projecto em causa.
A digitalização dos arquivos da RM não só preservará a história da radiodifusão em Moçambique, mas também permitirá uma maior acessibilidade para pesquisadores, estudantes e o público em geral. Este esforço é parte de um compromisso mais amplo da França em apoiar o desenvolvimento cultural e tecnológico em Moçambique.
Aliás, o processo de digitalização é fundamental na era moderna e para a construção de uma nação. Ela carrega inúmeros benefícios para as empresas e indivíduos, permitindo que documentos e dados sejam de acesso rápido, eliminando a necessidade de procurar arquivos físicos.
Para as empresas, por exemplo, este processo contribui para uma redução significativa no que diz respeito aos custos com papel, impressão e armazenamento físico. Como também os documentos digitais podem ser protegidos com criptografia e ‘backups’ regulares, garantindo que as informações estejam seguras contra perda, roubo ou danos físicos. Principalmente no que diz respeito aos documentos ou informações importantes para dados sensíveis e confidenciais.
Sem falar, claro, na facilidade e flexibilidade de acesso em tempo remonto, em qualquer lugar, desde que se tenha uma conexão à internet, ajuda também numa melhor organização e gestão dos dados, sistemas de gestão electrónica de documentos.
Fátima Chaúque
Fátima Belina Chaúque tem 21 anos de idade, e reside na Matola. Está actualmente cursando jornalismo na Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). Tem uma paixão por todas as áreas do jornalismo. Encontra-se em estágio na Entre Aspas, onde desenvolve conteúdos voltados à Tecnologia & Inovação.