Na última quinta-feira, a Reserva Especial de Niassa, uma das mais importantes áreas de conservação de Moçambique, celebrou o seu 70º. aniversário com uma cerimónia marcada por um gesto simbólico de protecção à vida selvagem.

O evento contou com a presença do presidente da República, Filipe Nyusi, que fez questão de participar activamente das celebrações, reforçando o seu compromisso com a conservação ambiental do país.

A reserva foi criada a 9 de Outubro de 1954 e abrange oito distritos, sendo seis de Niassa e dois de Cabo Delgado. A caça furtiva, ao longo dos anos, reduziu o número de elefantes no local, de aproximadamente 12 mil para pouco mais de três mil, em 2016.

Durante a cerimónia, Nyusi teve a oportunidade de interagir directamente com a fauna local, colocando uma coleira em um leopardo, um dos habitantes mais emblemáticos da reserva. Este acto não apenas simboliza a importância da pesquisa e monitoramento das espécies ameaçadas, mas também destaca a relevância das iniciativas de conservação na luta contra a extinção da vida selvagem em Moçambique.

“A Reserva Especial de Niassa é um tesouro natural que devemos proteger para as futuras gerações. Comemorar 70 anos de preservação é um marco significativo, mas também um lembrete do trabalho que ainda precisamos realizar”, afirmou Nyusi durante seu discurso.

O Presidente da República ressaltou que a protecção da biodiversidade deve ser uma prioridade para todos os moçambicanos, uma vez que a riqueza natural do país é um património que deve ser preservado, destacando, ainda, redução significativa da caça furtiva do elefante e enalteceu, durante o seu discurso, o trabalho realizado pela gestão da reserva.

Além da cerimónia de colocação da coleira, o evento incluiu palestras sobre a importância da conservação e oficinas para a comunidade local, enfatizando a necessidade de uma abordagem colaborativa na protecção do meio ambiente. A presença do Presidente e seu envolvimento directo nas actividades da reserva servem como um poderoso incentivo para a mobilização de recursos e apoio à conservação em Moçambique.

Com 70 anos de história, a Reserva Especial de Niassa continua a ser um símbolo da luta pela preservação da biodiversidade e um convite à reflexão sobre o papel de cada um na protecção do nosso planeta. A celebração deste marco histórico não é apenas um momento de festa, mas um chamado à acção para garantir que a beleza natural de Moçambique perdure por muitas gerações.

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Cacilda Zunguze

Chamo-me Cacilda Zunguze, tenho 23 anos de idade, e moro na cidade da Matola. Curso do 4.º ano de Licenciatura em Jornalismo na Escola de comunicação e Artes (ECA) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). Tenho admiração pela área da escrita e edição de vídeos e textos. No projecto Entre Aspas dedicou-me a editoria de Turismo & Meio Ambiente.

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