Recentemente, teve lugar o casamento da apresentadora brasileira Sabrina Sato, um evento que marcou os holofotes das celebridades, pelo menos a nível da imprensa falante de português. Em Moçambique não foi excepção, sobretudo pelo facto da famosa ter optado por dois vestidos de noiva: um para a cerimónia religiosa e outro para o ‘copo-de-água’

O primeiro modelo escolhido por Sabrina Sato foi um vestido de noiva volumoso assinado pelo estilista italiano Giambattista Valli. Em versão modernizada, inspirada nos anos 1980, o modelo usado na cerimónia religiosa foi comparado ao vestido usado por Lady Di em seu casamento com Charles em 1981.

O segundo vestido, escolhido por Sato, voltou mais uma década em relação ao anterior, para os anos 70, e trouxe uma inspiração ‘hippie chique’. O modelo escolhido para a festa de casamento na Fazenda Boa Vista, em Porto Feliz (São Paulo), é da grife francesa Chloé e faz parte da colecção outono-inverno 2024.

O consultor de moda moçambicano King Levi, através de um vídeo no seu Instagram, fez um comentário à cerimónia, incidindo aos ‘looks’ da Sabrina e do seu esposo Nicolas Prattes, que, em resumo, deu nota positiva: “parabéns!”

Antes de ir ao ponto, Levi, com o seu traquejo característico, disse que este casamento serviu para nos lembrar que estamos todos (aqui) no Instagram, mas não somos iguais. “Existem estrelas e existem aquelas pessoas que assistem às estrelas”, troçou.

Outro aspecto importante deste casamento que marcou o influenciador digital é a presença da alta-costura da moda. “Um vestido muito original, um vestido que traz elegância, traz grandeza. Ela quis mostrar o quanto ela é grande”, comenta sobre o primeiro vestido. E quanto ao segundo, usado (já) na festa, Levi diz que mostra o lado dela mais jovial, mais livre.

O facto da noiva ter usado dois vestidos num único casamento fascinou a todos, inclusive a King Levi, e ele aponta também o facto de o noivo não ter seguindo esta tendência: “o noivo colocou a mulher no lugar dela, deixou a mulher brilhar”, considera.

“O noivo deixou a mulher ter o seu primeiro momento com o primeiro vestido na igreja e depois permitiu que também sentisse o segundo momento, o da festa, mas ele não chegou a trocar de roupa.”

Para King Levi, a postura do noivo é de um verdadeiro gentleman (cavalheiro, em inglês). De acordo com o director do Fancy África, hoje em dia, o homem quer competir, quer espaço da mulher, quer aparecer mais, quer vestir como a mulher, quer ser o ‘gajo’, quer dançar de qualquer maneira. “Mano, casamento é para a mulher brilhar!”, aponta.

Quanto ao noivo, King Levi diz que as calças tinham um pouco mais de pano, mas o casaco estava perfeito. “Não sei quem foi o alfaiate, mas fez um trabalho incrível. Só a calça que o deixou um pouco velhinho”, comenta, mas não deixa de assumir que estava lindo.

Semanalmente, Entre Aspas irá trazer uma dica de moda de King Levi. Como ele próprio diz: “deixe de orgulho” e faz um comentário nas nossas redes sociais sobre esta matéria.

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Elcídio Bila

Elcídio Bila é jornalista há 10 anos, escrevendo sobre artes e outros assuntos transversais. Tem passagens por dois órgãos de comunicação e diversos projectos de Media. Trabalha também como copywriter e Oficial de Relações Públicas em agências de comunicação. É fundador e director editorial do projecto Entre Aspas.

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