O país introduziu, oficialmente na última segunda-feira (02), o processo de digitalização das unidades sanitárias, marcando, assim, um passo significativo para a modernização dos serviços de saúde no país. Um projecto que visa estabelecer uma base de dados robusta que permitirá um atendimento de qualidade e uma gestão eficiente das informações dos pacientes.

O processo oferece diversas vantagens que transformam o ambiente de trabalho nas unidades de saúde. A implementação de um sistema electrónico para colecta e armazenamento de dados, as antigas limitações dos arquivos em papel serão superadas.

Destacam-se entre os benefícios do processo de digitalização das unidades sanitárias: o acesso imediato aos históricos médicos dos pacientes, reduzindo o tempo de espera e aumentando a eficiência no atendimento; com informações armazenadas digitalmente, a probabilidade de erros decorrentes de registos manuais diminui consideravelmente, optimizando diagnósticos e tratamentos e contribuirá para a supervisão contínua de medicamentos e insumos hospitalares, melhorando a logística e garantindo a disponibilidade necessária.

Durante o lançamento do projecto, no Hospital Geral de Mavalane (HGM), o Ministro da Saúde, Armindo Tiago, enfatizou que a era actual não comporta mais práticas obsoletas, como requisições em papel. Tiago destacou que essas práticas custam anualmente cerca de 500 milhões de meticais ao Serviço Nacional de Saúde. A digitalização é vista como um compromisso do sector com a modernização, visando uma saúde de qualidade, fundamentada em dados e evidências.

A transição para um sistema digital não apenas melhora o atendimento ao paciente, mas também transforma o ambiente de trabalho dos profissionais de saúde. A adopção de tecnologias como a instalação de raios X digitais e aparelhos de TAC (Tomografia Computorizada, tecnologia de imagem que usa um equipamento especial de raios X para obter um volume de dados do corpo que são depois processados por um computador para obter imagens dos órgãos internos do organismo) no HGM representa um avanço significativo que se alinha com a digitalização. Essa modernização permitirá que os profissionais de saúde se concentrem mais no atendimento ao paciente e menos na burocracia, promovendo um ambiente de trabalho mais eficiente e focado.

Os investimentos para a implementação do projecto de digitalização variam de 50 mil a 200 mil dólares norte-americanos, conforme o tamanho da unidade sanitária. O Ministro da Saúde frisou que ao se adoptar esta abordagem, constrói-se um sistema de saúde mais inclusivo, resiliente, capaz de enfrentar os desafios da actualidade e de antecipar as necessidades futuras da população.

Portanto, a digitalização das unidades sanitárias no país representa uma transformação não apenas técnica, mas também uma mudança cultural na forma como os cuidados de saúde são prestados.

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Fátima Chaúque

Fátima Belina Chaúque tem 21 anos de idade, e reside na Matola. Está actualmente cursando jornalismo na Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). Tem uma paixão por todas as áreas do jornalismo. Encontra-se em estágio na Entre Aspas, onde desenvolve conteúdos voltados à Tecnologia & Inovação.

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