Depois de um justo interregno, eis que – agora – regressa o nosso Semanário Entre Aspas, trazendo as notícias que, na nossa perspectiva, marcaram e impactaram a semana. Outubro é, afinal, o mês de renovações, de novos começos e de reafirmações. Por isso, este regresso não é apenas uma continuidade: é também um convite à reflexão, à actualização e ao recomeço. Para além do Semanário, voltam também outros produtos: “Breves” e o programa audiovisual Entre Aspas, reforçando o compromisso de informar com rigor, sensibilidade e criatividade.

Esta edição, a número sete, é especial. Não só pela pausa que antecedeu ao seu lançamento, mas pelo conjunto de temas que congrega. Revisitamos, por exemplo, acontecimentos recentes e outros que, embora datados de algumas semanas, continuam a reverberar pela sua relevância. É o caso da nossa presença na FACIM, onde, há um mês, Entre Aspas partilhou o mesmo pavilhão com o Banco Sólido – uma instituição jovem, mas já firmemente posicionada no mercado financeiro moçambicano. O Banco Sólido, que alia tecnologia e finanças, propõe um modelo bancário mais ágil, digital e centrado nas necessidades do cliente, rompendo com as velhas burocracias e inaugurando uma nova forma de relacionamento entre o cliente e o banco.

Ainda na FACIM, no pavilhão do Sector Empresarial do Estado, acompanhámos o Banco Nacional de Investimento (BNI) durante uma das suas palestras mais concorridas, subordinada ao tema “Conformidade e acesso ao financiamento no sector empresarial”. À margem do evento, conversámos com Ancha Omar, que sublinhou que, embora o sector das indústrias culturais e criativas tenha uma natureza particular, o processo para aceder ao financiamento segue os mesmos princípios e critérios aplicáveis a outros sectores. Essa constatação reforça a necessidade de um diálogo contínuo entre criadores, gestores culturais e instituições financeiras, para que o talento e a inovação também encontrem espaço no circuito económico formal.

Mas o número 7 do Semanário Entre Aspas vai além da FACIM, ainda que seja um marco inigualável para o nosso projecto, por ser a minha vez que expomos. Traz igualmente o rescaldo do primeiro Entre Aspas Talks, um debate vibrante e necessário que teve como tema central a “Saúde mental e o bem-estar colectivo”. Numa sociedade em que o silêncio ainda é, muitas vezes, a resposta para o sofrimento, o evento abriu espaço para partilhas sinceras, experiências de superação e alertas sobre a urgência de cuidar do bem-estar emocional. Profissionais da saúde, artistas e jovens discutiram a importância de quebrar estigmas, de tornar o diálogo sobre saúde mental mais acessível e de reconhecer que o equilíbrio psicológico é também um pilar para o desenvolvimento social e económico.

Além disso, esta edição dedica páginas a outras narrativas emocionantes, como o regresso do projecto Matola Sundown in the Garden, que levou ao palco do Conselho Municipal o músico angolano semanario Ralph, para duas horas de pura magia, criando uma atmosfera marcada por grandes vibrações com o público a vibrar com os grandes sucessos do artista, recordando que a música continua a ser uma linguagem universal de partilha e de amor.

Assim, o Semanário Entre Aspas regressa não apenas como um veículo de informação, mas como um espaço de celebração da moçambicanidade em quatro segmentos da Entre Aspas.

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Elcídio Bila

Elcídio Bila é jornalista há 10 anos, escrevendo sobre artes e outros assuntos transversais. Tem passagens por dois órgãos de comunicação e diversos projectos de Media. Trabalha também como copywriter e Oficial de Relações Públicas em agências de comunicação. É fundador e director editorial do projecto Entre Aspas.

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