A província de Inhambane volta a ser palco do Festival da Timbila – M’Saho. O evento marcado para o dia 23 de Agosto acontece na vila de Quissico, distrito de Zavala, o berço da timbila.

O festival que decorre anualmente com o patrocínio da Sasol é um tributo à música, dança e tradição chope, com o propósito de manter viva a herança cultural da timbila e promover a valorização da identidade, bem como a diversidade musical moçambicana.

A edição deste ano, com a particularidade de juntar apenas artistas locais, contará com a participação de 15 grupos – 13 provenientes dos distritos de Quissico e dois da cidade de Inhambane, e ainda dois Mestres de Cerimónia, um de Zavala e outro da capital provincial.

Entre os grupos confirmados estão Mkwaio, Timbila de Guilundo – Venâncio, Timbila de Muane, Timbila Mazivela, Timbila Banguza, Timbila Nhagutou, Timbila Mauaie, Ngalanga Chitondo, Ngalanga Ngomene, Ngalanga Vugane, Fusão Timbila Quissico, Fusão Timbila Chitondo, Timbila Chidzoho, Timbila Groove e Xigubo Ubanthu de Inhambane. A programação inclui ainda a actuação da Companhia de Dança de Cambine.

O festival promete atrair não apenas residentes da província, mas também visitantes de outras regiões do país, fortalecendo o turismo cultural em Inhambane. Ao reunir grupos e artistas que representam a essência da tradição chope, o evento transforma Zavala num ponto de encontro para apreciadores da música e da dança moçambicana, oferecendo uma experiência autêntica, repleta de ritmos vibrantes, trajes tradicionais e expressões artísticas únicas.

Para além das actuações, o público poderá desfrutar do ambiente acolhedor da vila, apreciar a gastronomia local e conhecer de perto a hospitalidade da comunidade, criando oportunidades para a dinamização económica e a promoção de Inhambane como destino cultural de referência. A timbila, neste contexto, deixa de ser apenas um símbolo identitário e passa a ser também um elemento de atracção turística, capaz de inspirar novas visitas e fortalecer o orgulho cultural.

Reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como Património Cultural Imaterial da Humanidade desde 2005, a timbila é mais do que um instrumento musical, é um legado vivo do povo chope, presente sobretudo na província de Inhambane. Trata-se de um conjunto de xilofones artesanais, construídos a partir de madeira local e cabaças ressonadoras, cuja sonoridade única acompanha cantos e danças que narram histórias, transmitem ensinamentos e reforçam laços comunitários.

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